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Por que os PORÍFEROS são classificados como animais?

16 de agosto de 2009




Inicialmente, foram consideradas plantas, pois não se compreendia ainda sua anatomia e fisiologia. No final do século 18, importantes naturalistas, como Lineu e Lamarck classificaram as esponjas como zoophyta (animais-plantas) ou pólipos (semelhantes a cnidários). Foi o naturalista inglês Robert Edmond Grant que, em 1836, criou o nome porifera por causa da presença de poros em sua superfície.


A posição do filo foi aceita apenas no início do século 20. A descoberta do fluxo de água através de seus canais inalantes e exalantes tornou claro seu modo de nutrição: filtração de partículas em suspensão na água, caracterizando-se como organismo heterotrófico, ou seja, que não produz seu próprio alimento. Mais recentemente, dados de biologia molecular também confirmaram essa posição do filo porifera.


Entre eles, pode-se citar a presença de genes envolvidos no processo de morfogênese, células de adesão (que promovem a ligação célula-célula e célula-matriz) e colágeno (proteína exclusiva dos animais).




Suzi Meneses Ribeiro ( Museu Nacional, Universidade Federal do Rio Janeiro)


Abril 2008

Comunicação entre esponjas

27 de janeiro de 2009


As esponjas marinhas produzem substâncias que permitem sua "comunicação" com o ambiente em que vivem!!!

Essas substâncias atuam de várias formas: defesa contra predadores, inibição de competidores e sinalização para outros organismos. Isso reforça a idéia de que a comunicação química é importantíssima no meio marinho. São consideradas também hotéis vivos, porque abrigam outros organismos nas suas cavidades. Esta comunicação facilita a vida dessas esponjas e sua relação com outros animais marinhos, como por exemplo: fazendo com que sejam atraídos outros animais para próximo delas, e ocorre uma defesa mútua.